Por Antônio Alves Mota

Para uma segurança com qualidade e gestão de custos, primeiro é preciso entender sobre segurança e tratar como uma atividade essencial e necessária como muito importante nos dias atuais. Conhecer e reconhecer riscos, saber contratar uma boa empresa que ofereça os melhores serviços para sua empresa e, ainda mais, entender quando é necessário contratá-la são pontos cruciais para todo empresário. Em algumas companhias, a opção é por montar uma segurança própria tratada legalmente pelo órgão regulador e fiscalizador como segurança orgânica.

A gestão de segurança privada, também tratada como segurança patrimonial, empresarial ou segurança corporativa nas grandes companhias, é preciso fazer a gestão de todos os projetos internos de segurança e também a interface com órgãos de segurança pública. Além disso, também deverá fazer a gestão dos contratos de segurança privada, gestão dos contratos de Portaria e Recepção, segurança da informação, controle de acessos físicos e lógicos, etc.

Nos últimos 10 anos, a segurança privada no Brasil vem em um processo de evolução constante, uma vez que a Polícia Federal (órgão público federal responsável por regulamentar, fiscalizar e controlar), está fazendo adequações em seus processos, melhoramento e intensificando a fiscalização

Após a implantação em 2006, do GESP - Gestão Eletrônica de Segurança Privada, e com o constante aprimoramento até então, faz o controle e fiscalização de todas as etapas de uma empresa especializada em segurança privada e/ou empresa com segurança orgânica, através do sistema da própria Polícia Federal, isso vem moralizando mais o mercado, fazendo com que as empresas cumpram a legislação, além de aumentar a fiscalização. Com a portaria atual, 3233/2012, assim como sua atualização, a Port. 3258/2013, essa evolução vem aumentando e melhorando cada vez mais.

O mercado de segurança privada sofreu um impacto negativo muito grande com a crise financeira que iniciou no ano de 2015, percebeu-se que já não é mais todo tomador de serviços de segurança que possa pagar pelos serviços de segurança, uma vez que esse é muito caro. E quanto melhor for a prestação de serviço, mais aumentam os custos com segurança. Dessa forma, as empresas têm que sempre evoluir e se preparar melhor, contratar melhor seus gestores. Por isso os gestores de segurança privada têm que estarem atualizados para falar a mesma linguagem dos prestadores e tomadores de serviços com contratos de segurança.

Hoje as grandes empresas que podem contratar empresas de segurança especializada, na maioria das vezes já têm um gestor especializado, que entendem da atividade e conhecem da legislação e sua legalidade. Assim, há muito mais fiscalização e cobrança.

Muito já foi criado até hoje em termos de segurança para melhorar o dia a dia das pessoas, empresas tais como: portas com detectores de metais, biometrias etc. Essas ferramentas poderão ser muito mais eficazes e dar mais resultados na gestão, proteção e controles internos de uma companhia.

Podemos afirmar que hoje para a segurança ser bem desenvolvida dentro de uma companhia privada ou pública, é preciso se basear em três pilares:

  1. Processos - uma empresa sem processos, sem saber bem o que fazer ou como proceder diante de uma situação de risco, não tem como prestar bons serviços ou contratar melhor seus prestadores de serviços;

  2. Recursos Humanos - Sem pessoal qualificado, certificados, com habilidade para cumprir os processos e segui-los, e fazer uma boa gestão de recursos e processos, não tem como ter boa qualidade nos serviços de segurança;

  3. Meios Técnicos - Com sistemas de acesso funcionais. Não dá mais para ter uma segurança sem estar dentro de sistemas informatizados e não há como não contarmos com imagens e controles para acompanhamento e monitoramento. Hoje, sem esse tripé não tem como haver boas empresas ou boa gestão de segurança e boa prestação de serviços.

Pelo que conhecemos hoje dentro da área de segurança privada, as empresas prestadoras de serviços especializados em segurança, são em sua maioria, com seus proprietários sendo de origem familiar. Por esse motivo existe uma resistência muito grande dos profissionais desenvolverem processos e terem a liberdade de tomarem decisões. Quando a empresa é gerida por pessoas bem qualificadas e de fora sem envolvimento familiar, a tendência é que os serviços tenham melhor qualidade e até os passivos trabalhistas são reduzidos.

Às vezes, empresas geridas com culturas familiares, dificultam os gestores a tomarem decisões mais acertadas. Fazendo que, elas sejam feitas por emoção e não pela razão, ou por análises bem elaboradas, deixando de seguir até as regulamentações em alguns casos.

As empresas que estão mais inclinadas a despontar no mercado e desenvolverem melhor suas prestações de serviços de segurança, são aquelas que estão contratando gestores mais bem preparados, com melhor formação técnica, processos bem elaborados e politicas bem definidas. Que não operem no mercado por preço, mas, que queiram oferecer soluções de segurança para seus tomadores de serviço.

Hoje devido aos altos custos, as empresas não podem baixar seus preços simplesmente porque questões de fechar contratos, senão, estarão fadadas a fechar a curto, médio ou longo prazo. Mas, a tendência é um dia falir.

Dentro de uma visão geral, temos notado muito isso acontecer, ou seja, empresas que estão falindo por não conseguir se sustentar no mercado e por passarem muito tempo sem cumprir as exigências da Polícia Federal e não manterem seus encargos trabalhistas em dia. Com isso, essas empresas recebem multas altíssimas, seus passivos trabalhistas aumentam e não conseguem se sustentar.

As empresas de segurança privada precisam de parâmetros para medir seus resultados e justificar sua prestação de serviços.

Do ponto de vista dos contratantes de segurança privada, é preciso considerar no momento da contratação de uma empresa de segurança privada, que a primeira coisa é buscar saber se a fornecedor tem autorização da Polícia Federal em dia, já que a validade de autorização de funcionamento é de um ano. Caso esteja tudo dentro das conformidades, tem que levar em a gestão e recursos operacionais da empresa, ou seja, a contratada tem suporte necessário para dar apoio e/ou atender alguma demanda emergencial ao que o cliente necessitar, deve ter suporte para atender um plano contingencial motivado por fatores internos ou externos (greves do transporte coletivo, por exemplo).

Depois é preciso conhecer o histórico dos gestores da empresa e da própria empresa. Deve ser levados em conta capacidades, históricos, se o atendimento é satisfatório, se não existe pendências nos negócios, e por último, avaliar as responsabilidades solidárias, se não existe nenhum litígio, para saber se a empresa paga corretamente seus impostos, salários, etc. Isso é para que o contratante não absorva um futuro problema.

Analisando este cenário e a evolução e grande necessidade de segurança nas companhias, segurança possui um alto custo e, por isso, para se fazer um investimento nessa área, primeiro é preciso saber exatamente o que se quer proteger e quanto isso vale. Ou seja, se os riscos e valores de seus bens ou produtos sejam com maior custo que os investimentos.

Para os contratantes de empresas especializadas em segurança privada, e para uma melhor análise das necessidades, poderá contratar uma consultoria especializada pra poder analisar qual a possibilidade e a probabilidade desse risco vir a acorrer e, assim, decidir se vale a pena fazer os investimentos expostos.

Por tanto, atualmente é preciso que todos pratiquem segurança no dia a dia, desde o cuidado com a cozinha, com a rede elétrica, com as redes informatizadas, a manutenção de um muro, de uma porta, portão, etc.

Seu Mota
Autor: ANTÔNIO ALVES MOTA - CPSI, DIDS
E-mail: aa.mota@outlook.com

Doutor em Filosofia em Ciências de Segurança Internacional, Ph.D. Membro do Grupo de Excelência em Defesa e Segurança - CRA - CE. Sócio honorário da CEAS Internacional nº 12. Sócio na ABSEG nº 570.


Assessoria e Gestão de Dados e Processos de Empresas de Segurança Privada, através do sistema GESP/PF.

1. Assessoria e Gestão de Dados e Processos de Empresas de Segurança Privada, através do sistema GESP/PF.

2. Emissão de CNV - Carteira Nacional de Vigilante;

3. Emissão de Guia de Transporte de Armas e Munições;

4. Processos de autorização para aquisição de produtos controlados para empresas de segurança privada;

5. Processos de registros de armas de fogo para empreses de segurança privada;

6. Comunicação de ocorrências com vigilantes de empresas de segurança privada para a DELESP/PF;

7. Auditoria e processos de segurança privada;

8. Consultoria e assessoria em segurança empresarial e condominial;

9. Consultoria e treinamentos estratégicos operacional em Segurança Eletrônica;

10. APR - Análise Preliminar de Riscos;

11. Diagnósticos de Riscos e Vulnerabilidades;

12. Elaboração de Planos de Segurança;

13. Treinamentos com simulados de abandono de instalações e gestão de desastres;

14. Gestão de Crise e Continuidade de Negócio.

15. Cursos e Treinamentos Personalizados de Segurança.

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